O professor José Carlos Moreira da Silva Filho detém conhecimento técnico e prático da temática que parte dessas áreas do conhecimento, o que é necessário para a primeira Unidade, já que esta é voltada para a contextualização histórica e política e para a apresentação dos conceitos básicos, os chamados “pilares da justiça de transição” e seus desdobramentos jurídicos centrais. O professor tem produção acadêmica sobre a justiça de transição desde sempre associada a esse viés transdisciplinar.
A professora Eneá de Stutz e Almeida apresenta expertise técnica fortemente atrelada à dinâmica da reparação (um dos pilares centrais da justiça de transição, e, particularmente, do processo estabelecido no caso brasileiro), detendo inclusive conhecimento vasto e acurado sobre a súbita guinada em chave de retrocesso sofrida neste processo de reparação nos últimos anos no Brasil.
E a professora Célia Regina Ody Bernardes além de dominar a temática do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, tanto em sua dimensão teórica quanto prática, e de conhecer a temática da justiça de transição, sobre a qual realiza sua tese de Doutorado na UnB, é Magistrada e Formadora da ENFAM já experiente, o que lhe permite tratar de modo mais direto e adequado as esferas de autoquestionamento do exercício da magistratura brasileira quanto à temática do controle de convencionalidade e do papel do poder judiciário brasileiro em face das demandas justransicionais. Portanto, levando em conta a natureza do tema, o ambiente de formação voltado para a magistratura e a própria concepção deste curso, justifica-se a proposta de sua realização com três tutores, que, inclusive, serão também os conteudistas das unidades nas quais estão inseridos, o que garante a coesão e unidade da proposta.