Ação reuniu magistrados e servidores de ambas as escolas no dia 29 de abril
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realizou, nesta terça-feira (29), mais uma edição do Ciclo de Oficinas Colaborativas de Inovação. A ação aconteceu na sede da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) e teve como tema a prospecção da educação judicial do futuro, reunindo magistrados e servidores tanto da Emerj quanto da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região (Emarf). A atividade foi realizada na mesma ocasião da visita técnica do diretor-geral da Enfam, ministro Benedito Gonçalves, às duas escolas.
A ação foi conduzida pelas servidoras Gisele Molinari Fessore, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), e Miliany Santos Meguerian, do Conselho da Justiça Federal (CJF), com cerca de 30 participantes.
Segundo Miliany, o objetivo da atividade foi compreender as percepções sobre a educação judicial e trazer ideias para possíveis melhorias. “Eles não apenas listaram como seria uma educação judicial ideal, mas também apontaram os caminhos para transformar a realidade nesse ideal”, destacou.
A metodologia utilizada foi a técnica reversa, que propõe primeiro a discussão e construção de um cenário ideal e, em seguida, a descrição do cenário atual. Depois disso, os participantes compararam e definiram os passos e as estratégias para chegar nessa educação judicial ideal.
Miliany também ressaltou o caráter horizontal das oficinas. “Um magistrado recém-empossado, um desembargador ou um servidor, todos contribuem igualmente no debate, todos estão no mesmo nível. Isso traz a escuta de todas as opiniões e um debate horizontal”, afirmou.
Sobre o Ciclo de Oficinas
Ao longo do ano, o Ciclo de Oficinas Colaborativas da Enfam pretende realizar cerca de 20 oficinas com diferentes públicos, como discentes, docentes, magistrados e membros de escolas judiciais. Elas têm como foco a cocriação de soluções inovadoras para os desafios da formação da magistratura nacional, o alinhamento institucional e o aprimoramento dos processos educacionais.
As oficinas integram o Plano de Gestão de Atividades e foram pensadas de forma transversal, abrangendo projetos estratégicos da Escola que envolvem autoavaliação institucional, reorganização e aprimoramento de normativos, acessibilidade e inclusão, além de fiscalização e acompanhamento das ações das escolas.