Atividade propôs reflexões sobre os caminhos da educação profissional nos próximos anos
Nesta sexta-feira (16), a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realizou mais uma edição da oficina colaborativa de inovação sobre Prospecção da Educação Profissional do Futuro. Dessa vez, sob uma perspectiva diferente: participaram representantes de escolas judiciais, que atuam na organização e no desenvolvimento de ações educacionais. O objetivo foi refletir sobre os caminhos da educação profissional nos próximos anos e propor soluções para enfrentar os principais desafios.
Participaram da oficina representantes da Enfam, do Instituto Serzedello Corrêa (ISC/TCU), da Câmara dos Deputados, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), da Advocacia-Geral da União (AGU), da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (EJE/TSE) e da Academia Nacional da Polícia Federal.
A atividade foi conduzida pelas servidoras Giseli Molinari Fessore, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), e Miliany Santos Meguerian, do Conselho da Justiça Federal (CJF).
Durante a oficina, os participantes discutiram como as escolas podem se organizar e se aprimorar para oferecer ações mais aplicáveis na prática e mais alinhadas com as necessidades dos alunos. Segundo Gisele Fessore, a ideia principal da atividade era estimular os próprios representantes a pensarem em como melhorar suas práticas de planejamento, organização e formação de docentes. “A oficina foi uma experiência muito boa. Um dos grandes ganhos foi ver os participantes refletindo juntos sobre as próprias escolas, isso foi um diferencial muito forte.”
Para Carla Faria, servidora da EJE/TSE, a oficina foi uma oportunidade de troca de experiências. “No final, percebemos que as dores são as mesmas. Estamos todos no mesmo barco, buscando soluções para melhorar a educação corporativa profissional. Esse espaço de troca é excelente para melhorar nosso trabalho e cumprir nossa missão”, afirmou.
Juliana Reis, analista judiciária da Enfam, também elogiou a atividade. “A oficina foi boa e bem gerenciada, com um processo bem instruído. Percebemos que as escolas possuem demandas semelhantes e que há muitas ideias para solucionar os problemas. Esse encontro foi importante para que as soluções encontradas de fato sejam realizadas nas escolas”, concluiu.
Ciclo de Oficinas da Enfam
Ao longo do ano, a Enfam pretende realizar cerca de 20 Oficinas Colaborativas, com diferentes públicos. As atividades têm como foco a cocriação de soluções inovadoras para os desafios da formação da magistratura, o alinhamento institucional e o aprimoramento dos processos educacionais. Elas fazem parte do Plano de Gestão de Atividades e abrangem projetos estratégicos da Escola. Ao final de cada oficina, as reflexões e propostas são encaminhadas à Enfam.