Concurso de decisões e acórdãos em direitos humanos está com inscrições abertas

Podem concorrer decisões proferidas entre 16 de fevereiro de 2022 e 16 de setembro de 2024

Estão abertas, até o dia 19 de dezembro, as inscrições para o 2.º Concurso de Decisões Judiciais e Acórdãos em Direitos Humanos. O prêmio, organizado pela Unidade de Fiscalização e Monitoramento das Deliberações da Corte Interamericana de Direitos Humanos (UMF), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reconhece integrantes da magistratura e de tribunais do Brasil que proferiram decisões e acórdãos fundamentados na promoção dos direitos humanos e na proteção às diversidades e às vulnerabilidades. O edital com mais detalhes e o formulário de inscrições estão disponíveis nesta página.

Para participar
Podem concorrer decisões judiciais e acórdãos proferidos no período compreendido entre 16 de fevereiro de 2022 e 16 de setembro de 2024. O concurso de sentenças faz parte do Pacto Nacional do Judiciário pelos Direitos Humanos, conjunto de ações pensadas para fortalecer a cultura de direitos humanos nos órgãos da Justiça.
A premiação busca incentivar a aplicação do controle de convencionalidade nas decisões judiciais, assegurando que essas estejam alinhadas com as normas e os princípios estabelecidos pela Convenção Americana sobre Direitos Humanos e pela jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), que se destaca como referência para a interpretação e a aplicação dos direitos humanos.

Categorias
São 16 categorias no total, incluindo: direitos das crianças e dos adolescentes, direitos das pessoas privadas de liberdade, direitos das mulheres, direitos da população LGBTQIAPN+, direitos dos afrodescendentes, direitos dos povos indígenas, entre outros.

Trata-se de uma oportunidade de fortalecer a cultura dos direitos humanos no Brasil, incentivando a magistratura a refletir sobre a importância da incorporação de normas internacionais em suas decisões.

A participação poderá contribuir para uma jurisprudência mais alinhada com padrões internacionais, promovendo um sistema judicial que proteja efetivamente os direitos humanos.

Com informações do CNJ