Encontro do Copedem debate formas de integração de Judiciários do Mercosul

O Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) está promovendo seu XXXII Encontro em Foz do Iguaçu, Paraná, até o próximo sábado (24/8). Segundo o presidente do Copedem, o desembargador Antônio Rulli (TJSP), o tema do evento é “Jurisdição e Espaços de Integração”, focando especialmente na relação entre os países do Mercosul […]

O Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) está promovendo seu XXXII Encontro em Foz do Iguaçu, Paraná, até o próximo sábado (24/8). Segundo o presidente do Copedem, o desembargador Antônio Rulli (TJSP), o tema do evento é “Jurisdição e Espaços de Integração”, focando especialmente na relação entre os países do Mercosul e seus associados. “Estamos discutindo diversos temas de relevância para o Brasil e para o bloco, como a Lei Maria da Penha, direitos indígenas, de menores e a repressão ao trabalho análogo à escravidão”, explicou.

O desembargador Rulli destacou que o Copedem, fundado em 2006, trabalha pela unificação das linhas pedagógicas e institucionais das escolas de magistratura estaduais. “Os encontros permitem que as experiências dos diversos estados sejam compartilhadas e aprimoradas”, disse. O desembargador acrescentou que o papel da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – Ministro Sálvio de Figueiredo (Enfam) é muito importante para a integração do sistema nacional de integração judicial.

“Trabalhamos em total harmonia com a Enfam. Essa instituição tem sido um grande fator para que as escolas e magistrados se aproximem e formem parcerias”, declarou. Rulli apontou que enquanto o enfoque da Enfam é em cursos nacionais, o Copedem tem um foco mais regionalizado.

Um projeto do Colégio que está bastante adiantado é a criação da Escola do Mercosul, que qualificará juízes de todo os países que do bloco. “Durante o encontro discutiremos temas como a globalização, a regionalização e internacionalização de jurisdições, e o transconstitucionalismo e a soberania”, completou.