Enfam promove nova edição do curso de aplicação das diretrizes pedagógicas

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realiza, em parceria com a Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região (Emarf), o curso de Aplicação das Diretrizes Pedagógicas. Durante os dias 1º e 2 de junho, instrutores e servidores das escolas de formação de magistrados serão capacitados na aplicação de elementos das […]

Diretrizes-rioA Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realiza, em parceria com a Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região (Emarf), o curso de Aplicação das Diretrizes Pedagógicas. Durante os dias 1º e 2 de junho, instrutores e servidores das escolas de formação de magistrados serão capacitados na aplicação de elementos das diretrizes pedagógicas da Enfam.

A abertura do curso foi feita pela secretária executiva da Enfam, Rai Veiga, e pelo diretor-geral da Emarf, desembargador federal Luiz Antonio Soares. O magistrado ressaltou a importância do evento para o aprofundamento do conhecimento e das pesquisas, promovendo um novo olhar para o atual perfil dos juízes brasileiros. O curso é ministrado pela pedagoga Acácia Kuenzer, graduada pela PUC do Paraná, com doutorado em Educação pela PUC de São Paulo.

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A parte da manhã, desta segunda-feira (1º/6), foi dedicada ao tema “As mudanças no mundo do trabalho e seus impactos na formação para a prática jurisdicional.”

A professora Acácia Kuenzer iniciou destacando que, apesar da Enfam propor as diretrizes pedagógicas, cada escola poderá fazer a aplicação conforme as necessidades e características do seu contexto. A ideia também é alterar o perfil das escolas, migrando do acadêmico para um perfil profissional, mais prático e objetivo.

Acácia abordou o tema proposto, enfatizando que o juiz deve conhecer o contexto social contemporâneo para melhor refletir e fazer seus julgamentos.

A professora ressaltou a importância de como o educador pode tornar efetivo o processo do conhecimento pelos alunos. “O conhecimento é construído a partir da realidade. Ou seja, somente é válido quando a atividade pedagógica problematiza um fato da realidade para dar forma a esse saber, pois é a única maneira de aferir se os pressupostos teóricos têm aplicabilidade na realidade”, destacou.

Acácia complementou que os alunos só adquirem conhecimento quando se tornam ativos nesse processo, não mais absorvendo conteúdo de uma aula expositiva e, sim, realizando atividades que possibilitem seu contato com a prática. Nesse contexto, o protagonismo passa do professor para os estudantes.

“Do conhecimento, resulta-se a competência”, afirmou a professora ao explicar que a competência nada mais é do que a capacidade de agir com rapidez e eficiência em situações previstas ou não, integrando conhecimentos técnicos a experiências de vida laboral. Para ela, a competência não depende somente de habilidades técnicas, mas também, do contexto em que as pessoas estão inseridas.

Durante a abordagem Acácia ressaltou a importância da participação ativa do aluno, sendo o professor o mediador desse processo, uma vez que simula situações para que o estudante pense a prática.

Por fim, seguindo os preceitos dados na aula, direcionada à relevância da prática na capacitação dos alunos, foi realizada uma atividade em grupo para analisar um estudo de caso levando em consideração as Diretrizes Pedagógicas da Enfam.

Com informações da Assessoria de Comunicação Institucional – TRF2