A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realiza, de 25 a 27 de setembro, o primeiro módulo do Nível 1 do curso Formação de Formadores, voltado para a Justiça Eleitoral. A ação educativa visa promover a organização das aulas vinculadas aos programas de formação inicial e continuada de juízes, mediante o desenvolvimento […]
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realiza, de 25 a 27 de setembro, o primeiro módulo do Nível 1 do curso Formação de Formadores, voltado para a Justiça Eleitoral. A ação educativa visa promover a organização das aulas vinculadas aos programas de formação inicial e continuada de juízes, mediante o desenvolvimento de competências e a articulação de elementos teóricos, metodológicos e pedagógicos.
O curso é promovido para dois grupos simultaneamente, com aulas ministradas pelas professoras Vânila de Moraes, Liliane Campos, Valeria Ferioli e Maria Eveline Pinheiro. As discussões dos grupos são guiadas pelas Diretrizes Pedagógicas da Enfam, pelo desenvolvimento de competências no processo de ensino e aprendizagem, planejamento de aula, pelos princípios pedagógicos e pela docência no contexto da magistratura.
Para Liliane Campos, docente da Universidade de Brasília, a formação é fundamental para alinhar o curso e as práticas das escolas de magistratura e das escolas eleitorais de acordo com as Diretrizes da Enfam. “A intencionalidade da Formação de Formadores é trazer à tona os princípios, as diretrizes, as bases metodológicas e epistemológicas que a Enfam acredita e defende para a formação de magistrados no país”, explica.
A formadora ressaltou ainda a importância das metodologias ativas nesse processo educacional, as quais colocam o aluno como protagonista e o professor como mediador. “Nós temos momentos de exposição dialogada, mas essas acontecem sempre posteriormente à alguma ação, à alguma prática de protagonismo do sujeito envolvido no processo de formação.”
Com o auxílio dessas metodologias, os participantes buscam desenvolver as competências necessárias para a atuação docente; utilizar as tecnologias da informação e da comunicação como suporte para desenvolver, de forma mais eficaz, os processos educativos; criar instrumentos avaliativos formativos; e compreender os fundamentos didático-pedagógicos.