Enfam promove terceiro dia de oficina sobre comunicação inclusiva

A ação educativa visa transmitir as diretrizes de acessibilidade para o conteúdo na web

A ação educativa visa transmitir as diretrizes de acessibilidade para o conteúdo na web

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) prosseguiu, nesta quarta-feira (11/5), com a oficina “Comunicação diversa, acessível e inclusiva na prática”. A exposição do dia ficou a cargo da designer com especialização em acessibilidade Liliane Claudia e do especialista em acessibilidade digital em design Guilherme Turazza. O ciclo de aulas objetiva abordar as diretrizes de acessibilidade para a web, de modo que os conteúdos produzidos alcancem a todos.

Design Acessível e atividades práticas

Ao iniciar a exposição, Liliane Claudia discorreu sobre o tema afirmando que o “design não é somente sobre a aparência e o resultado visual de algo. Deve haver propósito e impacto, resolvendo as problemáticas do produto aplicado”, explicou.

Os expositores abordaram o conceito e a importância de estar comprometido com os pilares do design acessível, que tem a função de tornar compreensível todo conteúdo gerado para pessoas com diferentes necessidades de interação. Segundo Guilherme, os fundamentos do design acessível são: texto; contraste; navegação e links. “Vale pensar que esses fatores são os principais cuidados que você deve se atentar durante a produção de qualquer conteúdo acessível”, disse Guilherme.

Ambos expuseram detalhes técnicos que permeiam a construção de um produto para que seja acessível, como o tamanho mínimo de fontes, a legibilidade e espaçamento, utilização de itálico em textos, aplicação de texto em HTLM, hierarquia da informação e a não utilização de grandes parágrafos em disposição de justificado.

Prática

Os designers desenvolveram atividades de percepção e avaliação de sites e posts em redes sociais, a fim de colocar em prática o conteúdo teórico. A partir das informações apresentadas, os participantes tiveram condições de reconhecer se as informações gráficas estavam dispostas de forma acessível de acordo com os conceitos trabalhados.

A oficina segue nesta quinta-feira, com outras orientações sobre comunicação inclusiva.