Enfam realiza Laboratório de Tecnologia Digital para turma de especialização

A formação voltada para magistrados e magistradas apresenta regras e princípios que orientam as condutas no ambiente virtual

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realiza nesta semana, de 23 a 25 de maio, o Laboratório de Tecnologia Digital, no âmbito da especialização Direito Digital, do Programa de Pós-Graduação Profissional em Direito, que ocorre na modalidade híbrida (EaD e presencial). A atividade, voltada para magistrados e magistradas estaduais e federais, apresenta regras e princípios que orientam as condutas no ambiente virtual.

Na abertura, realizada nesta terça-feira, 23, na sede da Enfam, em Brasília, Julia Maurmann Ximenes, secretária de Gestão Acadêmica e de Formação, informou à turma o interesse institucional em dar seguimento ao curso, e compartilhou que a ação é uma das formações que serão aplicadas para a Rede Nacional de Escolas Judiciais e da Magistratura (Renejum). “Queremos levar este conteúdo para a Rede. Estamos tentando levar para a Renejum estas e outras informações para, justamente, compartilharmos, multiplicarmos os conhecimentos com outros colegas, a partir de suas escolas específicas”, destacou.

A ação formativa conta com 35 pessoas, sendo 17 inscritas no Laboratório 1 – Criatividade no Sistema de Justiça Digital e Multiplataformas, e 18 no Laboratório 2 – Elaboração de minutas, fluxogramas, escalonamento de guia e informativos com uso de visual law legal, design e design thinking.

Os magistrados e as magistradas puderam debater um pouco mais sobre o uso da tecnologia para organização de atividades coletivas de aprendizagem e de comunicação com Ana Luiza Reis, pedagoga expert em avaliação e treinamento para plataformas educacionais remotas, do projeto Formação Judicial Qualitativa, realizado pela Enfam e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

“Essa atividade prática é importante para que magistrados e magistradas possam se familiarizar com as ferramentas que apoiam o contato deles e delas no quesito linguagem simples e visual Law. Essa oportunidade de compartilharem as produções fomenta a sensibilização, inclusive, para desencadear produtos mais elaborados”, compartilha Ana Luiza.

Segundo David Montalvão, servidor do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, e facilitador dos laboratórios nos próximos dias, a condução será orquestrada a partir da metodologia do design thinking. “Eles e elas vão para o processo criativo. E poderão mergulhar no problema, definir um desafio e pensar ideias para construir protótipos. Serão quatro grupos de trabalhos e protótipos ao longo da experiência”, disse. Ele será responsável pela formação ao lado de Gisele Fessore, servidora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

Os magistrados e as magistradas participantes compartilharam em uma única palavra quais são as expectativas para o momento. Para Marcos Abreu, juiz em Mato Grosso do Sul, na cidade de São Gabriel do Oeste, a definição é “confraternização”. “Uma oportunidade de conhecer os colegas de verdade, para além do EaD”. Já Luiz Otávio Saboia, juiz em Cuiabá, Mato Grosso, é “consolidar pontes. “É a consolidação do conhecimento adquirido durante todo o período de formação”.  Participam da atividade, durante a semana, o juiz Joao Thiago Guerra (TJMT/CNJ), com palestra sobre o tema O CNJ, os Sistemas de Inteligência Artificial e as novas Tecnologias, e, também, coordenando os trabalhos, Cristiano Ritta (delegado – PC-RS), Júlio Rodrigues Coelho Neto (juiz federal – TRF5) e Larissa Pinho (juíza de Direito – TJRO).

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[23.05.2023] Brasília/DF – Especialização Direito Digital