A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) encerrou ontem (28) o Encontro Nacional da Formação de Formadoras e Formadores, na sede da Escola, em Brasília. Ao todo foram dois dias da capacitação, que teve duração de 14 horas, e foi destinada a docentes e profissionais atuantes em atividades de coordenação pedagógico/educacional, servidoras e servidores, magistradas e magistrados que tenham atuado nas ações de Formação de Formadores e nas de Formação Continuada da Enfam e de outras escolas de formação.

O intuito do curso é viabilizar reflexões relevantes sobre a prática educativa, considerando aspectos do planejamento educacional/pedagógico e da docência. O objetivo também é fazer apontamentos e encaminhamentos para melhorias das ações educativas futuras, considerando boas práticas e aspectos teórico-metodológicos, conforme Diretrizes Pedagógicas da Enfam e Literatura Educacional.

A supervisora pedagógica na Escola da Magistratura do Paraná (Emap), Rafaela Mattioli Choman, afirma que o trabalho que a Enfam faz na formação de formadores é de suma importância porque, segundo ela, por meio dessa iniciativa, os participantes conseguem levar para os estados e escolas de origem uma formação que se preocupa de fato com o desenvolvimento das competências dos magistrados. “Eu tive a oportunidade de participar das oficinas de storytelling e de metodologias ativas. Todas elas muito interessantes, trazendo sempre um instrumental novo para que a gente trabalhe nos cursos de formação inicial e também na formação continuada de magistrados”, ressaltou.

Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), acredita na metodologia ofertada pela Escola Nacional de capacitar formadoras e formadores para atuar na magistratura brasileira. “A Enfam construiu conhecimento a partir daquilo que já existia sobre educação, mas fazendo uma especificação desse conhecimento de forma coletiva, de forma compartilhada, e manteve esse estilo de construção, com formadores brasileiros utilizando técnicas que já existiam e foram sendo aperfeiçoadas até criar um modelo Enfam, um modelo de sucesso que vem sendo replicado através do curso de formação”, explicou.

Ao todo a capacitação foi composta por cinco oficinas: Planejamento e Coordenação de Ações Educativas para Desenvolvimento de Competências, ministrada por Julia Ximenes, Marizete Oliveira e Kamilla Mizuno; Avaliação para Aprendizagem, com José Vieira e Sara Gama; Orientação para Docência na EaD, com Daniella Cabeceira e Marcos Porta; Storytelling – possibilidades metodológicas e avaliativas, com Gabriel Collaço e Eveline Pinheiro; e Metodologias Ativas para Formação Profissional, com João Mattar Neto e Vladimir dos Santos Vitovsky.