Fórum de São Luís tem sala lúdica para crianças e adolescentes

A Divisão de Serviço Social e Psicologia do Fórum Desembargador Sarney Costa dispõe de uma sala preparada para atendimento lúdico de crianças e adolescentes. No local, assistentes sociais e psicólogos conversam e realizam jogos técnicos com os menores, levantando as informações trazidas nos processos judiciais oriundos das Varas da Família. Após o diagnóstico e estudos […]

A Divisão de Serviço Social e Psicologia do Fórum Desembargador Sarney Costa dispõe de uma sala preparada para atendimento lúdico de crianças e adolescentes. No local, assistentes sociais e psicólogos conversam e realizam jogos técnicos com os menores, levantando as informações trazidas nos processos judiciais oriundos das Varas da Família. Após o diagnóstico e estudos de cada caso, a equipe emite um parecer técnico.

A psicóloga Maria Arlinda Reis de Marques Freitas explica que na sala lúdica é realizada “A Hora do Jogo Diagnóstico”, uma atividade que favorece a expressão das vivências do cotidiano da criança e do adolescente e ajuda o psicólogo a levantar as informações a respeito da queixa trazida pelo menor.

O ambiente é decorado com brinquedos e jogos e outras temáticas infantis para garantir um ar mais intimista e, assim, promover uma maior interação entre as profissionais e as crianças e adolescentes atendidos. Há brinquedos como casa com mobília completa, carrinhos, quebra-cabeça, jogos de montar e bonecos para representação da família.

Questões conflituosas – “A sala lúdica é um recurso que usamos para observar as crianças por meio de um atendimento adequado para fazer perícias”, explicou a chefe da Divisão de Serviço Social e Psicologia, Euzenir de Fátima Ferreira Serra. Ela destacou que uma das atribuições do setor é trabalhar com as questões conflituosas entre pais e mães para identificar o melhor ambiente para os menores, subsidiando a decisão judicial.

Em um trabalho conjunto de psicólogos e assistentes sociais, o setor dá suporte aos juízes nos processos das Varas da Família em casos que envolvem guarda de menor e alienação parental. Também dá suporte à Vara de Interdição, Sucessão e Alvará.

De janeiro a outubro deste ano, as psicólogas e assistentes sociais realizaram 562 visitas domiciliares e 1.561 entrevistas, além de 54 visitas a instituições como escolas e hospitais e 202 atendimentos extraprocessuais. No ano passado foram 928 visitas domiciliares, 1.966 entrevistas, 49 visitas a instituições e 428 atendimentos extraprocessuais. A equipe é composta por oito assistentes sociais, três psicólogas, uma auxiliar judiciária e uma estagiária. O setor funciona na ala 3, térreo do antigo prédio do fórum, no Calhau.

Fonte: CGJ-MA