Intercâmbio entre Enfam e Judiciário Chileno

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) participou, em setembro deste ano, da segunda edição do Coloquio internacional sobre enseñanza judicial, realizado em Santiago, no Chile. O evento abriu a oportunidade para que o subdiretor de comunicação do Poder Judicial, Julio Mundaca Quintana, aceitasse o convite para participar do III Encontro Nacional […]

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) participou, em setembro deste ano, da segunda edição do Coloquio internacional sobre enseñanza judicial, realizado em Santiago, no Chile. O evento abriu a oportunidade para que o subdiretor de comunicação do Poder Judicial, Julio Mundaca Quintana, aceitasse o convite para participar do III Encontro Nacional de Formadores, a ser realizado pela Enfam, nos dias 5 a 7 de dezembro de 2016. Ele vai proferir a palestra “Metodologias Ativas e Avaliação no contexto da Educação Judicial Mundial”.

No Colóquio, a Enfam foi representada por um de seus formadores, o desembargador Roberto Portugal Bacellar, do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), que ressaltou a importância da principal temática do evento. “Com a crescente utilização de métodos pedagógicos ativos, a avaliação formativa é uma necessidade na formação judicial”, afirmou o desembargador.

Bacellar salientou que “no Brasil, já há alguns anos, a Enfam tem promovido debates e eventos sobre as formas de avaliação de magistrados mais adequadas, o que é também uma preocupação de vários países, dentre eles EUA, Austrália, Chile, Peru e Argentina. Por isso, considero que os temas tratados no Colóquio são aplicáveis à realidade brasileira e que o evento retratou a importância dessa troca de experiências a fim de fortalecer cada um dos sistemas de avaliação”, destacou o magistrado.

Avanços

O desembargador considerou que o avanço na formação judicial depende da busca de conhecimentos e da aplicação prática desses conhecimentos na formação. “É isso que temos feito nos últimos anos e por isso a evolução do Brasil foi muito intensa na inovação em modelos de aplicação na formação judicial. O evento ratifica a necessidade de avançar, como temos feito em Andragogia, avaliação formativa e métodos ativos, em busca de um juiz integral: ético, com visão transdisciplinar voltada à prestação de um melhor serviço para a sociedade”, concluiu Bacellar.