Metodologias ativas são destaque em Formação de Formadores da Região Sul

Florianópolis recebeu nesta semana o curso Formação de Formadores da Região Sul. Promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), com o apoio da Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina (Esmesc), o curso inicial reuniu magistrados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Durante três dias, metodologias […]

Florianópolis recebeu nesta semana o curso Formação de Formadores da Região Sul. Promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), com o apoio da Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina (Esmesc), o curso inicial reuniu magistrados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Durante três dias, metodologias ativas de ensino, planejamento, elaboração de aulas e a atenção do aluno foram os temas tratados e experimentados pelos participantes, sob a tutoria dos juizes José Henrique Rodrigues Torres e Dora Aparecida Morais, e da pedagoga da Enfam Maria Eveline. A abertura do evento contou com a presença do presidente da Comissão de Desenvolvimento Científico e Pedagógico da Enfam, desembargador Eladio Luiz da Silva Lecey.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Clayton Maranhão foi um dos alunos. Para ele, é importante tornar o juiz estudante centro da relação de ensino com o uso de metodologias ativas. “Isto quebra paradigmas em relação ao tradicional método de fala e de aula magistral, própria do Direito, e permite atingir objetivos do planejamento de ensino, com simplicidade e objetividade”, afirmou. Segundo ele, assim é possível a construir o saber de maneira eficiente, envolvendo todos os estudantes em uma prática rica de ensino, aprendizagem e produção de conhecimento.

A juíza do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) Naiara Brancher, que também esteve presente na ação educacional, destacou o quanto o curso acrescentou em seu desejo de se tornar multiplicadora de conhecimento e o quanto conhecer as metodologias ativas desmistificou a possibilidade de docência. “Estou extremamente satisfeita e feliz pela existência e forma de estruturação dos cursos, e pela disposição de se formar formadores para qualificar a prestação jurisdicional, porque, ao fim, estamos qualificando a nossa sociedade”, afirmou.

Foto: Paula Nóbrega