Ministros, magistrados e servidores do judiciário se reuniram na tarde desta segunda-feira (5/6) para a posse do ministro Antonio Carlos Ferreira no Conselho Superior da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). O Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) elegeu Ferreira como conselheiro em maio para assumir a vaga que era anteriormente ocupada pelo ministro Paulo de Tarso Sanseverino, falecido em abril.

A cerimônia foi aberta pelo diretor-geral da Enfam, ministro Mauro Campbell Marques, que deu posse ao novo membro do Conselho Superior. Campbell destacou seu orgulho e satisfação ao empossar o colega. “Antonio é um extraordinário colega, um extraordinário magistrado, que deu a vida como advogado público na Caixa Econômica Federal. Tenho convicção absoluta que os conhecimentos de Vossa Excelência virão engrandecer esse colegiado”, enalteceu.

Antonio Carlos destacou o trabalho do seu antecessor e o da Escola, como centro de formação. “A presença brilhante de Sanseverino jamais poderá ser substituída, mas continuará a inspirar nosso caminho. A Enfam, como centro de elaboração, formação e irradiação de conhecimentos, é um ambiente propício à reflexão sobre o Direito e o papel do magistrado na sociedade brasileira. Sou testemunha que nesta Casa todos ensinam e todos aprendem”, destacou.

Estiveram presentes também os membros do Conselho ministro Raul Araújo, vice-diretor da Enfam, a desembargadora federal Therezinha Cazerta (TRF3), o desembargador José Maria Câmara Junior (TJSP) e o desembargador Roberto Carvalho Veloso (TRF1), além do secretário executivo da Enfam Fabiano da Rosa Tesolin.

Conheça Antonio Carlos Ferreira

Formado em direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), de São Paulo, Antonio Carlos Ferreira foi advogado de carreira da Caixa Econômica Federal por mais de 27 anos, até a sua nomeação para o STJ, em 2011. Na instituição financeira, foi diretor jurídico entre 2003 e 2010, além de ter ocupado diversos outros postos de destaque.

Desde seu ingresso no Tribunal, o ministro compõe a Segunda Seção e a Quarta Turma, especializadas em direito privado. Em fevereiro deste ano, tornou-se também membro da Corte Especial.

Com informações do STJ