Confiança e esperança. Estas serão as marcas que o ministro Castro Meira, do Superior Tribunal de Justiça, pretende aplicar no Conselho Superior da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, função que ele exerce pela segunda vez. A primeira remonta ao tempo em que ainda atuava como desembargador federal no Tribunal Regional Federal da […]
Confiança e esperança. Estas serão as marcas que o ministro Castro Meira, do Superior Tribunal de Justiça, pretende aplicar no Conselho Superior da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, função que ele exerce pela segunda vez. A primeira remonta ao tempo em que ainda atuava como desembargador federal no Tribunal Regional Federal da 5.ª Região. Castro Meira tomou posse hoje de manhã, em solenidade presidida pelo ministro Cesar Asfor Rocha, diretor-geral da Enfam, com a presença do ministro Gilson Dipp, também do STJ. Avaliado pelo ministro Cesar Rocha como magistrado de “invejável currículo” e de “notável saber jurídico”, Castro Meira permanecerá no cargo por dois anos, em substituição ao ministro Francisco Falcão.
Conforme Castro Meira, a confiança decorre da gestão do ministro Cesar Rocha à frente do STJ. “Ele operou verdadeiro milagre ao transformar perda de tempo e pilhas intermináveis de processos em rapidez nos julgamentos e desoneração dos gabinetes”. A referência elogiosa do novo conselheiro da Enfam diz respeito ao projeto de virtualização comandado por Cesar Rocha entre 2008 e 2010, proposta que transformou o STJ no primeiro tribunal nacional do mundo totalmente digitalizado. “Reconhecida por todos os ministros da Corte, a experiência rendeu um elogio público do ministro Luis Fux, do Supremo Tribunal Federal, para quem Cesar Rocha foi o melhor administrador com quem ele já trabalhou”, salientou Castro Meira.
Com relação à esperança, o ministro revelou estar consciente do trabalho que o espera. “Já atuei como conselheiro da Enfam e tenho a experiência de ter dirigido a escola de magistratura do TRF5. Por isso, espero fazer o que for necessário para colaborar com os colegas, consequentemente com o engrandecimento do ensino Jurídico”, concluiu.