Ministro Noronha afirma que Justiça requer preparo e investimento

Na abertura da XXXIV Reunião da Junta Diretiva da Rede Ibero-Americana de Escolas Judiciais (RIAEJ), realizada nesta segunda-feira (11), na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), um dos pontos principais defendidos pelos participantes foi o investimento em cursos com teor humanístico para o aperfeiçoamento de juízes. O evento, que reúne os […]

riaej-horizontalNa abertura da XXXIV Reunião da Junta Diretiva da Rede Ibero-Americana de Escolas Judiciais (RIAEJ), realizada nesta segunda-feira (11), na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), um dos pontos principais defendidos pelos participantes foi o investimento em cursos com teor humanístico para o aperfeiçoamento de juízes. O evento, que reúne os diretores das escolas judiciais dos países de línguas portuguesa e espanhola, vai se estender até amanhã (12), e será preparatório para a assembleia geral que acontecerá no final do ano em Buenos Aires, Argentina.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), João Otávio de Noronha, propôs a realização dos cursos para os magistrados recém-empossados e também como reciclagem para os juízes há longo tempo em atividade nas comarcas do interior.

“A Justiça requer preparo e investimento. Não há mais espaço para a demora em uma decisão, porque o cidadão cobra celeridade da Justiça. E só pode ser célere o juiz que está bem preparado” – enfatizou o ministro. Acrescentou também que somente com a junção de esforços das escolas de magistraturas será possível alcançar os resultados esperados na formação de um juiz, com um perfil adequado para atender a sociedade de hoje.

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, também destacou a importância de uma formação humanística, sociológica e ética do magistrado, além do seu conhecimento técnico.  Segundo o desembargador, “não se pode mais aceitar a improvisação, como ocorria há 50 ou 60 anos”.

“Além do preparo técnico, um magistrado precisa de uma formação mais completa”, afirmou o presidente do TJRJ. O desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho também desejou aos participantes que tenham uma reunião produtiva com a preparação dos temas que serão apresentados na plenária a ser realizada na Argentina.

A secretária-geral da RIAEJ, Myriam Ávila de Ardila, destacou a necessidade de haver comunicação entre as escolas judiciais que integram a rede para a elaboração de um programa comum de cursos para os magistrados.

Participaram também da reunião o diretor-geral da Emerj, desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, e o secretário-geral da Enfam, Paulo Tamburini.

Fonte: Ascom/TJRJ