Ministros Eliana Calmon, Felix Fischer e Castro Meira encerram curso da Enfam

Os cinco dias da maratona de atividades pedagógicas e político-institucionais chegaram ao fim. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, a diretora-geral da Enfam, ministra Eliana Calmon, e o ministro do STJ José de Castro Meira desejaram sorte aos novos magistrados na longa carreira que têm pela frente ao encerrarem o […]

Os cinco dias da maratona de atividades pedagógicas e político-institucionais chegaram ao fim. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, a diretora-geral da Enfam, ministra Eliana Calmon, e o ministro do STJ José de Castro Meira desejaram sorte aos novos magistrados na longa carreira que têm pela frente ao encerrarem o III Curso de Iniciação Funcional de Magistrados da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo (Enfam).

Aos 55 juízes recém-empossados nos Tribunais de Justiça do Paraná (TJPR) e do Piauí (TJPI), Felix Fischer destacou as dificuldades para o ingresso na magistratura hoje em dia. “Os concursos são desumanos, com uma concorrência brutal. Não tenho dúvidas que vocês têm tudo para brilhar”, afirmou o presidente do STJ, para quem a base intelectual dos juízes atuais “é bem superior ao padrão médio da minha geração.”

Mudança de discurso

Já a ministra Eliana Calmon ressaltou que a credibilidade da magistratura está nas mãos dos próprios juízes. “Nós temos que mudar o rumo dessa prosa, adotar um novo discurso. A sociedade ainda não conseguiu saber o que o Judiciário faz”, afirmou. A diretora-geral da Enfam disse esperar que os alunos-magistrados carreguem essa experiência para o resto da vida profissional.

“Tenho uma profunda inveja de vocês, porque recebem muitas informações que não eram disponíveis no meu tempo. Tenho certeza que vocês serão juízes diferentes. Vocês vão fazer acontecer”, afirmou.  

O ministro Castro Meira disse que a “magistratura é algo que realiza as pessoas”. Ele também ressaltou o privilégio dos juízes paranaenses e piauienses de participaram de um curso como o elaborado pela Enfam. “Esse curso não ensina a julgar, mas dá a formação para os profissionais atuarem mais seguros do que na época em que comecei na carreira, quando fui lançado aos lobos”, afirmou.