Centro será polo de inovação dedicado à articulação e à produção de conhecimento
Com quase 20 anos dedicados à educação judicial, a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura (Enfam) é reconhecida pela sua expertise em capacitação profissional. Para auxiliar na estruturação do Centro de Estudos Avançados em Regulação de Transportes Terrestres (CEARTT), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) propôs uma parceria com a Escola.
O CEARTT, lançado nesta terça-feira (3), será um centro de formação voltado a agências reguladoras e tem o objetivo de qualificar não só servidores da ANTT, mas agentes que trabalham com regulação no país. Ele atuará como um polo de inovação dedicado à articulação e à produção de conhecimento, voltado à melhoria da qualidade regulatória e à sustentabilidade.
Com a Enfam, está prevista a assinatura de um acordo de cooperação técnica para a realização de ações conjuntas, como formações, publicações e cursos. Além disso, a expectativa é de que a Escola possa contribuir para a normatização do Centro, com orientações sobre os primeiros regimentos, resoluções e organograma.
Outro foco da parceria está em compartilhar informações sobre as metodologias ativas utilizadas em sala de aula pela Escola, que podem ser reaproveitadas nas ações educacionais a serem desenvolvidas pelo Centro. “Com essa parceria, a Enfam se coloca para além do próprio Poder Judiciário”, disse o secretário-geral da Enfam, Ilan Presser, que representou o diretor-geral da Escola, ministro Benedito Gonçalves, durante o evento.
O secretário-geral elogiou a iniciativa da ANTT, destacando que o investimento na produção de conhecimento faz com que a agência se legitime ainda mais. “A capacidade da instituição vai se fortalecer se tiver conhecimento preciso produzido aqui, a partir de uma relação com a academia, com as faculdades”, afirmou. Segundo Presser, “nós temos uma capacidade institucional de 20 anos e podemos contribuir na formação de formadores da Agência, para desenvolver cursos em conjunto sobre os temas regulatórios.”