Enfam realiza curso sobre estudo de caso em parceria com a FGV

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) deram sequência a parceria com a realização do curso sobre Planejamento de ensino – Laboratório de aprimoramento docente voltado para formadores das escolas judiciais e da magistratura. Com a realização da ação educacional, os participantes devem ser capazes de […]

fofo_brasil_FGVA Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) deram sequência a parceria com a realização do curso sobre Planejamento de ensino – Laboratório de aprimoramento docente voltado para formadores das escolas judiciais e da magistratura.

Com a realização da ação educacional, os participantes devem ser capazes de executar programas de formação inicial e continuada utilizando métodos ativos, com ênfase no estudo de casos, tendo enfoque prático e contextualizado que favoreçam o protagonismo do aluno no processo de aprendizagem, com vistas a atender às especificidades que caracterizam a formação profissional especializada de magistrados.

Para o professor José Garcez Girardi, da FGV, responsável pela disciplina Programa de formação docente, o curso Planejamento de ensino – Laboratório de aprimoramento contribui para o aperfeiçoamento do trabalho dos magistrados, por meio das suas decisões, que são essenciais para a manutenção e o fortalecimento da democracia brasileira.

Segundo o juiz federal Marco Antônio Barros Guimarães, do Tribunal Regional Federal (TRF1), que atua como formador, o curso oferecido pela FGV teve como objetivo específico estudar a formulação e a construção de casos como ferramenta pedagógica. “Foi um curso muito proveitoso porque a técnica de ensino através do estudo de caso tem sido muito utilizada, mas ainda é pouco estudada em termos científicos. Os professores trouxeram uma bagagem teórica e prática que nos possibilita usar essa metodologia com mais segurança”, afirmou.

Barros Guimarães ressaltou que todo conhecimento adquirido durante o curso certamente terá uma aplicação prática, pois “é um método que já utilizávamos, mas sem essa profundidade, esse conhecimento teórico”, disse. Acrescentando que o método “tem boa receptividade, as pessoas se envolvem, têm mais interesse no aprendizado dessa forma, e por trazer maior envolvimento, traz consequentemente um melhor aproveitamento e melhora no serviço prestado à justiça”.

Para a coordenadora de Ensino da Enfam, Marizete Oliveira, o curso é mais uma oportunidade de profissionalização dos magistrados formadores e dos servidores que atuam no ensino da magistratura. Com o curso, poderão utilizar o estudo de caso como uma ferramenta pedagógica para problematizar situações práticas da atividade judicial.