“Essa visita não é meramente protocolar. Trata-se de um gesto concreto de valorização do diálogo, da escuta ativa e da construção colaborativa de soluções para os desafios contemporâneos da formação judicial no Brasil”, afirmou o diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), ministro Benedito Gonçalves, durante visita à Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região (Emarf), nesta segunda-feira (28).

Este é o primeiro encontro técnico de um ciclo que será realizado ao longo da gestão de Benedito. As visitas buscam estreitar os laços institucionais com as escolas judiciais, além de fomentar o intercâmbio de saberes no âmbito da Rede Nacional de Escolas Judiciais e da Magistratura (Renejum). Entre os objetivos está consolidar um ambiente colaborativo, buscando alinhamento pedagógico, normativo e institucional.

O ministro visitou as instalações e se reuniu com as equipes da Emarf e da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) durante esta segunda-feira, em programações distintas para cada uma delas. Na terça-feira (29), acontecerá uma oficina colaborativa de inovação, na Emerj.

Importância das escolas
Durante a abertura da visita na Emarf, o diretor-geral da Enfam ressaltou que o Judiciário do século XXI exige mais do que domínio técnico. “O Judiciário exige sensibilidade institucional, formação humanística, abertura à inovação e fidelidade aos valores constitucionais da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da efetividade jurisdicional e da ética pública. É nas Escolas Judiciais que esses valores são cultivados, transmitidos e atualizados frente às exigências de nosso tempo”, destacou.

O ciclo de visitas reafirma a diretriz estratégica da Enfam de estreitar os laços institucionais entre as escolas judiciais, buscando o alinhamento pedagógico, normativo e institucional das ações educacionais voltadas à magistratura. “Desejamos conhecer as boas práticas locais, compreender os desafios específicos de cada realidade e, juntos, construir pontes entre o conhecimento acadêmico e a prática jurisdicional”, concluiu o ministro Benedito Gonçalves.