A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam) realiza, entre os dias 26 e 30 de maio de 2014, o I Curso de Segurança e Proteção de Autoridades Judiciais. Com o curso, o magistrado terá condições de conhecer e adotar medidas e técnicas de segurança e de autodefesa. […]
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam) realiza, entre os dias 26 e 30 de maio de 2014, o I Curso de Segurança e Proteção de Autoridades Judiciais. Com o curso, o magistrado terá condições de conhecer e adotar medidas e técnicas de segurança e de autodefesa.
O curso é destinado a magistrados de todo país que serão indicados pelas respectivas escolas judiciais, sendo um juiz por escola, escolhido, preferencialmente, entre aqueles que integram a Comissão de Segurança do Tribunal ou cuja situação de risco tenha sido comunicada ao Conselho Nacional de Justiça. Os juízes interessados deverão procurar suas Escolas Judiciais para inscrição. As indicações deverão ser feitas até a próxima quarta-feira (21/5).
Para o juiz Paulo Tamburini, Secretário Geral da Enfam, “o aumento da criminalidade é um desafio para as políticas de segurança pública, mas o seu avanço em direção ao Judiciário representa uma ameaça à República”. Embora reconheça que o Estado brasileiro não se manteve inerte em relação aos recentes atentados contra juízes brasileiros, Tamburini afirma que “juízes e Tribunais não estão suficientemente preparados para identificar e reagir a situações de risco”.
Por essa razão, está na programação do curso o desenvolvimento de competências práticas, como a aplicação de técnicas de seguranças, o desenvolvimento de estratégias para evitar atentados, a condução defensiva e ofensiva de veículos, o emprego de técnicas antissequestro, o gerenciamento de crises e a adoção de técnicas de negociação.
Os participantes deverão apresentar atestado médico indicando que estão em boas condições de saúde.
O diretor-geral da Enfam, ministro João Otávio de Noronha, explica que “o curso é ainda um projeto piloto. Após esta primeira experiência, identificaremos com precisão as necessidades que servirão de base para a orientação dos subsequentes. No planejamento dos futuros cursos, serão oferecidas vagas a todos os juízes brasileiros que comunicaram a seus Tribunais ou ao Conselho Nacional de Justiça estarem sofrendo ameaças ou em situação de risco. Além disso, em parceria com o Ministério da Justiça, as autoridades policiais e seus agentes também receberão treinamento para atender com eficácia essas necessidades”.
O curso será ministrado em parceria com o Exército Brasileiro, com duração de 40 horas/aula, na sede do BPEB (Batalhão de Polícia do Exército de Brasília).
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