Evento aconteceu em Porto Velho e discutiu o futuro da educação judicial
O segundo e último dia do LIX Encontro do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem) foi realizado nesta sexta-feira (6), em Porto Velho, Rondônia. A reunião ocorreu na Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron) e teve como foco os desafios contemporâneos da formação continuada da magistratura, o futuro da educação judicial no Brasil e os impactos das inovações tecnológicas no Poder Judiciário.
A abertura do evento, realizada na quinta-feira (5), contou com a participação do diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), ministro Benedito Gonçalves, remotamente, e do secretário-geral da Escola, Ilan Presser, presencialmente.
Os encontros periódicos promovidos pelo Copedem têm o objetivo de fortalecer a cooperação institucional entre as escolas da magistratura e fomentar a troca de experiências, a apresentação de boas práticas e a construção de estratégias para o aprimoramento da formação judicial em todo o país. Participaram do evento diretores e servidores de escolas judiciais e da magistratura de todo o Brasil.
Programação do segundo dia
A programação desta sexta-feira se iniciou com o workshop Desafios e perspectivas da educação jurídica continuada, que promoveu uma análise crítica sobre as novas demandas formativas da magistratura. Alguns dos temas discutidos e levantados foram a necessidade de metodologias ativas, o fortalecimento da docência judicial e a ampliação de políticas de capacitação permanente, alinhadas à realidade dinâmica do sistema de Justiça.
Em seguida, os participantes assistiram a uma palestra sobre os impactos da inovação no Poder Judiciário, que mostrou como as transformações tecnológicas alteram os serviços judiciais e as formas de ensinar, aprender e aplicar o Direito.
Por fim, foi realizada a leitura e assinatura da Carta do Copedem Porto Velho. O documento reúne os compromissos e as propostas debatidos ao longo dos dois dias de encontro. A carta reafirma o papel estratégico da educação na consolidação de um Judiciário mais eficiente, democrático e inovador, e seu principal tema foi a utilização ética da Inteligência Artificial Generativa no Judiciário.