Paulo Tamburini afirma que a função de formador de magistrados requer preparo específico

Durante os dias 9, 10 e 11 de março, magistrados federais participam do Curso Básico de Formação de Formadores, oferecido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) em parceria com a Escola de Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf), a Escola Nacional da Magistratura da França (ENM) e a Embaixada da França. […]

Durante os dias 9, 10 e 11 de março, magistrados federais participam do Curso Básico de Formação de Formadores, oferecido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) em parceria com a Escola de Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf), a Escola Nacional da Magistratura da França (ENM) e a Embaixada da França.

Na abertura do curso, o secretário-geral da Enfam, juiz Paulo Tamburini, reforçou a importância da realização de ações pedagógicas voltadas para o público de formadores. Cursos como este irão proporcionar aos magistrados a habilitação e a formação necessárias para o desempenho da função de formadores”, ressaltou.

Esse também é o pensamento do desembargador federal João Batista Moreira, diretor da Esmaf, ao destacar que o curso “é um dos mais importantes para o ensino da jurisdição”. O juiz federal diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, Miguel Angelo, ao dar as boas-vindas aos participantes, lembrou que os ensinamentos provenientes da Escola Nacional da Magistratura francesa vão enriquecer a atuação dos participantes como formadores.

O curso será ministrado por Catherine Grosjean, magistrada da Corte de Lyon e coordenadora regional de formação da ENM. Segundo ela, “a intenção é compartilhar com os magistrados brasileiros um método de formação original desenvolvido em seu país”. Ponderou que a realidade da França, nesse particular, assemelha-se à do Brasil – em geral, os magistrados possuem apenas a formação da universidade e sua experiência para enfrentar os desafios do exercício da jurisdição.

O treinamento foi norteado pelo modelo pedagógico da Escola Nacional da Magistratura da França e os magistrados foram indicados pelos Tribunais Regionais Federais da 1ª e da 2ª Regiões entre aqueles que já possuem alguma experiência como instrutores, coordenadores de ensino e conselheiros ou que atuem em outra função educacional nas respectivas escolas judiciais.

Com informações da Ascom/SJMG